Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

AmoreSexualidade...

AmoreSexualidade...

30
Abr07

Sexophone

Paula Valentina

O principal no sexphone é a fantasia. Justamente por ser pelo telefone, por não estar frente a frente com ninguém, por não precisar de mostrar o seu rosto, por poder ser levado apenas por uma voz, o sexphone facilita a condução dessa fantasia, essa libertação e entrega ao momento.

15
Abr07

MASTURBAÇÃO - UM SANTO REMÉDIO!

Paula Valentina
São muitas as falsas crenças que até hoje habitam as cabeças dos menos avisados. Dentre elas a de que masturbação é coisa de adolescentes. Quanto a isso vamos deixar claro uma coisa: masturbação é um sexo que você faz consigo mesmo e pode ser boa para qualquer idade. Se você não tem um parceiro ou uma parceira, que tal resolver o seu "problema" de uma forma independente? Não há nenhum mal nisso.



Muitos jovens, diante do tanto que se masturbam ficam preocupados se não vai crescer o peito, se vai dar espinha no rosto ou até, imaginem, crescer pelos nas mãos! Esses foram vítimas de pessoas que lhes contaram essas histórias sem pé nem cabeça para tentar lhes reprimir a sua sexualidade.



Outra pergunta que se faz é a respeito da possibilidade do vício. Tem gente que se sente viciada em masturbar-se. Depois de se masturbar você relaxa e além do prazer que ela lhe dá, a masturbação também lhe acalma. Por isso que você quer mais e mais. Como a gente vive tenso, sem dúvida, uma forma de se soltar um pouco seja através do auto-sexo. Tem gente que é compulsiva com comida, outros com drogas ou cigarro. Você pode ser compulsivo também com o orgasmo. Mas cá entre nós, pelo menos você não está sendo ilegal, nem fazendo mal para o seu corpo.



E as mulheres que ficam com ciúmes porque pegaram os seus respectivos maridos se masturbando? Ciumentas com a fantasia deles, ficam preocupadas com isso. A masturbação é um outro canal da sexualidade, uma variação. E cada um é dono da sua própria sexualidade. Não há nenhum mal nisso, a não ser a paranóia de ter o seu parceiro sob controle total, o que é impossível. Conselho: relaxe!



E a masturbação antes do ato sexual? Como prelimiar do sexo propriamente dito pode ser muito boa, um ótimo aquecimento! Já a molecada, no auge da testosterona, com a energia sexual lá em cima, pode encontrar na masturbação uma forma de se aliviar e chegar ao sexo um pouco mais tranqüilo.



Para as pessoas que têm dificuldade para gozar, a masturbação, acompanhada de auto-carícias em todo o corpo pode funcionar como um sensibilizador importante, abrindo caminho para o prazer.



De toda forma a masturbação precisa ser melhor compreendida, saindo dos preconceitos tradicionais para ser vista como uma boa opção de auto-exploração do corpo e do desenvolvimento de uma sexualidade saudável.
15
Abr07

A Masturbação

Paula Valentina

Acredito não haver dúvida de que a masturbação é o ato sexual mais praticado pela humanidade desde seus primórdios até hoje. A procura do prazer solitário, a famosa masturbação, normalmente é a primeira manifestação sexual, presente na vida de todas as pessoas. Embora hoje, já seja vista como uma prática até mesmo saudável e necessária para o conhecimento do próprio corpo, no que tange a busca do prazer sexual e a forma de obtê-lo. Sabemos que nem sempre foi assim. Devido a tantos mitos, tabus, preceitos religiosos e normas pseudo-científicas, teve sua importância claramente menosprezada na grande maioria dos estudos sobre a sexualidade humana. A palavra masturbação vem do latim, "masturbare, masturbatio", ( masturbar , masturbação ) ou seja , sujar as mãos. Assim já podemos perceber o enorme significado negativo que herdamos com relação a prática da masturbação. Quase todos os rapazes na puberdade e adolescência se masturbam, assim como também hoje as meninas em função do maior volume de informações e melhor conhecimento do próprio corpo. Por muito tempo a masturbação foi uma conduta tida como masculina, poucas mulheres efetivamente se masturbavam e as que o faziam silenciavam frente a tal transgressão. O mais natural é que todos acabem descobrindo o prazer do toque sexual com as próprias mãos; afinal de contas o desejo começa na puberdade, se consagra na adolescência e permanece por toda a vida. No relacionamento sexual com o outro é por demais importante que a pessoa possa informar ao parceiro como gosta de ser tocada e exatamente onde sente mais prazer, lembrando que o conhecimento do próprio corpo fica facilitado pela masturbação. A culpa ainda ronda a liberdade do toque masturbatório, pois por muito tempo a masturbação se manteve como a grande vilã da sexualidade, afinal de contas este prazer não era lícito. A máxima de que todo prazer deveria ser espiritual, tornou a masturbação absolutamente proibida. A maioria das mulheres, consegue o orgasmo pela masturbação, o que nem sempre ocorre no relacionamento com o parceiro, entre outros motivos, pela facilidade de encontrar o toque perfeito,a liberdade do desempenho e o descompromisso com o tempo. Por este mesmo motivo a intensidade do orgasmo sentido pela masturbação costuma ser mais intenso. Isso não quer dizer que seja mais satisfatório. O orgasmo sentido no relacionamento sexual a dois, tem o outro como aquele que autoriza e testemunha o pleno prazer. A masturbação acabou penalizada na base de conceitos infundados. A ela foi atribuída não só a loucura, mas uma série de anomalias e doenças que poderiam advir de sua prática. Era a encarnação da impureza, trazendo como resultado um prejuízo muito grande a saúde. Hoje sabemos que a masturbação torna-se necessária até mesmo como uma forma de entendimento da própria sexualidade e que sua manifestação e ação, não acontece por fatores externos e sim por uma necessidade interna, descobrindo as próprias sensações na lida com o desejo, desejo este que aparece mais claramente a partir da puberdade. A condenação do ato masturbatório e suas conseqüências foram tão fortes que até hoje e possivelmente por muito tempo ainda estará associada à vergonha e pecado, herança das crenças religiosas que encontraram na masturbação o bode expiatório de suas teorias sobre virgindade, pureza. Como a masturbação era prazer do corpo e não do espírito, o sexo deveria ser usado unicamente para a função reprodutiva como os animais. Curiosamente o onanismo era associado a criatividade e já foi usada para explicar e descrever a criação do mundo pelos próprios elaboradores das religiões. O deus Aton, a utilizara para explicar a criação do mundo. Também é oportuno lembrar que na idade média, as mulheres eram protagonistas de certa prática masturbatória intensa, aceita e até mesmo incentivada. Quando morriam, levavam junto ao corpo os objetos fálicos, com os quais em vida se masturbavam. Contribuindo ainda pela má fama da masturbação, por volta de 1758 o médico suíço Samuel Tissot, desenvolvia um trabalho sobre sexualidade em que categoricamente descrevia e defendia as conseqüências maléficas da masturbação. Afirmava que a prática masturbatória enfraquecia o sistema nervoso, facilitando as doenças, e fragilizando o organismo como um todo, inclusive podendo levar seus praticantes, desde a loucura, até a morte. Não é a toa que hoje tenhamos recebido esta abominável herança em que o prazer sexual mal compreendido, foi responsável por muitos preconceitos e traumas de toda ordem com relação ao sexo e a sexualidade. Desde a infância a curiosidade se torna acentuada, uma vez que tudo é novo, e não seria diferente com as primeiras sensações sexuais, já se manifestando, embora o toque tenha a condição erótica, muitas vezes, trata-se de uma manifestação fisiológica. Na adolescência se intensificam as manifestações sexuais. Nos meninos as ereções são constantes e nem sempre os mesmos conseguem ter o controle de sua intensidade e intervalos. Nas meninas há uma intensificação das secreções vaginais. O simples fato de trazer a memória alguma cena ou situação erótica, já é o bastante tanto nos meninos, quanto nas meninas para que ocorram os desejos sexuais. Abrindo o caminho das descobertas, onde a masturbação vai acontecer espontaneamente, num misto de curiosidade e experimentos a ela relacionados. A grande carga hormonal presente na adolescência, será responsável pelas transformações do corpo, tanto das meninas quanto dos meninos, com o aparecimento dos pêlos púbicos em ambos os sexos. Nas meninas o aparecimento das mamas e as formas arredondadas dos quadris, nos meninos a musculatura se avoluma, a voz engrossa, os pêlos se distribuem pelo corpo, inclusive pelo rosto. Os adolescentes entram na fase em que se preparam sexualmente como reprodutores, podendo transmitir seus genes e assim dar continuidade a vida. A explosão hormonal que acontece, é tão intensa que acaba trazendo junto, além das espinhas no rosto, uma insegurança com as transformações corporais, e hoje sabemos que isso ocorre independentemente dos adolescentes se masturbarem ou não, como sugerem tantos preconceitos emanados sobretudo dos mitos religiosos e informações pseudo-científicas. A masturbação costuma ser saudável em todas as fases da vida. Somente deixa de ser benéfica ao tornar-se tão exclusiva que elimine qualquer outra manifestação sexual entre os parceiros. Deixando ainda de ser sadia na medida em que objetiva aplacar a ansiedade e as tensões. O individuo já não consegue exercer suas atividades corriqueiras e naturais, tais como: divertir-se, sair com amigos, praticar esportes, estudar ou até mesmo cumprir suas funções profissionais. Assim a masturbação torna-se uma atividade compulsiva, refletindo outras disfunções. Torna-se oportuno uma avaliação e acompanhamento terapêutico para investigar o foco das tensões, conflitos emocionais envolvidos e conseqüente compulsão. Quanto maior tranqüilidade tiverem os pais e educadores com relação ao desenvolvimento sexual de seus filhos e educandos, quanto mais conseguirem discutir assuntos referentes ao sexo e a sexualidade, incluindo a masturbação, tanto melhor serão os conhecimentos da vida sexual como um todo. Lembrar ainda que a atividade masturbatória acaba sendo uma forma de prazer saudável, na ausência do parceiro em qualquer fase da vida, na vida de solteiro, na velhice, na viúves, ou ainda quando acontece impotência do companheiro. Mulheres casadas com homens que se tornam impotentes têm na masturbação um recurso importante e saudável para manutenção da atividade e prazer sexual. Como já enfatizamos, o relacionamento com o parceiro tornar-se a melhor, mais saudável e proveitoso, na medida que as pessoas tiverem maiores conhecimentos sobre o sexo, sensações e possibilidades sexuais. A satisfação masturbatória inclusive prepara e enriquece o relacionamento sexual com o parceiro. Novos tempos...Novos conceitos Em tempos modernos não podemos mais prescindir de informações precisas e lúcidas sobre os verdadeiros efeitos da masturbação, suas manifestações e benefícios. Considerar a masturbação como um vício, como arremedo de prazer, condenando-a simplesmente sem maiores motivos, nada mais é do que falta de conhecimento, num mundo que exige uma constante elucidação dos mistérios da vida e principalmente respeito às manifestações espontâneas e necessárias para uma vida saudável, objetivando a busca de uma sexualidade adequada aos padrões modernos, sem mitos e sem culpas. A iniciação sexual que se faz através da masturbação é um direito que necessita ser exercido com conhecimento e tranqüilidade, sem julgamentos simplistas e muitas vezes aviltantes, que acabam causando prejuízos desnecessários. Cabe aos educadores a missão de orientar e respeitar a sexualidade emergente dos jovens, que farão de seus conhecimentos e experimentos, uma vida sexual salutar e construtiva. Ou fazemos algo para colocar as coisas em seu devido lugar, ou os mitos, medos e preconceitos podem se perpetuar, dificultando e empobrecendo a vida sexual das pessoas.

08
Abr07

A Sexualidade no casal

Paula Valentina

A Sexualidade no casal



A Sexualidade no casal

No que diz respeito à sexualidade, a mente humana está replecta de conceitos e definições sobre o certo e o errado, o bem e o mal, o moral e o imoral. São os factores psicológicos, culturais, religiosos e familiares que influenciam o modo como se entende e pratica a sexualidade.

Há algumas décadas atrás, a maioria das famílias pertencentes à nossa cultura assumia como prioridade o facto de serem pais. A sexualidade era, fundamentalmente, entendida como meio para a procriação. Aquilo a que se chama hoje de planeamento familiar, existia no sentido de “planear ter filhos o mais cedo possível”. Ter um “herdeiro” era ponto acente desde o momento em que os jovens se tornassem férteis e um filho era um desejo “para ontem”. Os casamentos eram realizados bem mais cedo do que hoje o são.

A verdade é que, e como dizia o poeta, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”... e o ritmo de vida dos jovens casais sofreu alterações, a emancipação da Mulher fez com que certos “habitos” fossem alterados, a contracepção permitiu também algumas (senão muitas) alterações a nível sexual e asim sucessivamente. De forma que, de um modo geral, a idade média para o nascimento do primeiro filho foi adiada dos 20 para os 30 anos. E desta feita, não podemos esquecer que os índices de gravidez na adolescência são cada vez mais elevados, o que pode afectar, consideravelmente, estes dados.

As razões que podem levar a estes índices podem ser os mais variados:

- Disfunções biológicas (disfunção eréctil ou impotência sexual masculina )

- Falta de maturidade (ou simplesmente, vontade);

- Falta de condições financeiras;

- Ritmos acelerados de trabalho;

- Investimentos curriculares em deterimento dos familiares;

- Outros.

Hoje a sexualidade tende a ser vivida de uma forma bem mais liberal e despreocupada, o que talvez nos tenha levado a um certo exagero e consequências menos agradáveis, tais como a falta de controlo das doenças sexualmente transmissíveis. Mas o erotismo enriquece a nossa vida, a sedução e o desejo fazem-nos vibrar e é a noção de “Prazer” que torna a vivência da sexualidade menos preconceituosa.

Há quem escreva, em tom de brincadeira: (*) “Qual deverá ser a frequência das relações sexuais?

Várias vezes por dia – Histérica

Uma vez por dia – Cansativo

Uma vez por semana – Banal

Uma vez por mês – Repetitivo

Uma vez por ano – Para quê?

Uma unica vez – Inesperado, Original, Passível de deixar inúmeras recordações ao jovem casal...”

(*)Guia do jovem casal – Circulo dos Leitores


08
Abr07

Porque é que o sexo morre depois do casamento?

Paula Valentina

Porque é que o sexo morre depois do casamento?

 

As pesquisas dizem que mais de 55% das mulheres casadas não estão interessadas em sexo com os maridos. Nos meus 35 anos de aconselhamento de casais, trabalhei com muitos homens que também não estão interessados em sexo com as esposas. O problema não é geralmente a falta de desejo sexual – é que eles não estão interessados em sexo com os parceiros. Há uma boa razão para isto.

A sexualidade em relações longas é o resultado da energia do amor que corre entre duas pessoas. Se alguma coisa está a bloquear essa energia, a energia sexual entre eles também é bloqueada. Podem existir muitas razões para estes bloqueios mas a mais comum é o que eu costumo chamar “sistema de relação de insistência-resistência”. Funciona do seguinte modo: u
m dos parceiros, vamos chamar-lhe Bill, “insiste” com o outro para obter tempo, aprovação, atenção, apreço e também sexo.

O Bill pode insistir com gentileza, cuidados (dar de modo a receber algo de volta), presentes, afastamento, ira ou  culpa. Estes comportamentos são um impulso/uma insistência quando o Bill sente um vazio por dentro, uma sensação semelhante a um buraco negro que quer ser preenchido  através de aprovação, validação e sexo. De facto, o sexo pode ser o modo, para além do trabalho, através do qual o valor do Bill enquanto homem é comprovado e o seu vazio interior preenchido. Pode ser a principal maneira de se sentir amado. À
parceira, vamos chamar-lhe Jan, ao invés de se sentir amada pela gentileza, presentes, afastamento, ira e culpa, sente-se como um objecto. Ela sente que o Bill está a ser simpático ou está zangado para a manipular para o sexo – não porque queira genuinamente dar-lhe ou expressar-lhe o seu amor mas  porque quer obter o amor dela. Ele parece-lhe um rapazinho carente que se quer tornar seguro, realizado ou liberto. Ela acaba por se sentir usada e esgotada quando têm sexo e não amada. Como não quer ser usada nem controlada pelo Bill e como não se sente atraída por ele quando ele parece um rapazinho carente, o corpo começa a resistir e ela deixa de sentir atracção sexual por ele. É claro que também pode acontecer ao contrário, sendo a mulher a insistir e o homem a não querer ser usado e controlado por ela.

Neste sistema de insistência-resistência entre o Bill e a Jan, é necessário que ocorram uma série de mudanças para que a paixão volte. O Bill tem de parar de tentar controlar a Jan. Ele tem de aprender a responsabilizar-se pelos seus próprios sentimentos e bem-estar – para se validar a si mesmo e preencher-se a si próprio de amor, e não estar sempre a tentar controlar se consegue alguma coisa da Jan. Ele precisa de experimentar um processo de cura espiritual tal como o Inner Bonding (veja curso grátis em http://www.innerbonding.com ).

A Jan precisa de aprender a dizer o que pensa em vez de ceder (ter sexo quando não quer) ou resistir. Ela tem de dizer ao Bill que não se sente receptiva quando ele insiste com ela para ter sexo ou qualquer outra coisa como tempo, atenção, apreço ou aprovação. Enquanto ela não estiver preparada para dizer o que pensa, sem culpa ou juízos de valor sobre o sentimento de vazio e carência dele, o Bill não compreenderá qual é o problema. Ele pensará apenas que ela é frígida ou tem um qualquer problema sexual e não perceberá a sua responsabilidade no sistema matrimonial. A Jan também precisa de experimentar o Inner Bonding ou outro processo espiritual de cura para se tornar suficientemente forte para dizer o que pensa.

A maioria das mulheres sente-se atraída por um homem quando ele se sente seguro e bem consigo próprio. A carência não é excitante. Também os homens não se sentem atraídos por uma mulher carente, uma mulher que necessita que ele faça amor com ela para se sentir segura, merecedora e digna de amor. Na nossa sociedade é mais comum para um homem tentar conseguir a comprovação do seu valor através do sexo do que uma mulher; é por isso que mais homens insistem no sexo. Em qualquer dos casos, ambos os parceiros têm de fazer a sua cura espiritual para se tornarem fortes o bastante, de modo a amarem verdadeiramente a si mesmos e aos outros.

Autor: Margaret Paul

(Trad. Madalena Serronha)

Margaret Paul é Doutorada, autora de best-sellers e co-autora de oito livros, incluindo Do I Have To Give Up Me To Be Loved By You?, Do I Have To Give Up Me To Be Loved By My Kids?, Healing your Aloneness, Inner Bonding, e Do I Have To Give Up Me To Be Loved By God. Visite o seu site e obtenha um curso de Inner Bonding gratuito: http://www.innerbonding.com ou mailto:margaret@innerbonding.com

01
Abr07

Masturbação

Paula Valentina
Eis o centro do corpo
o nosso centro
onde os dedos escorregam devagar
e logo tornam onde nesse
centro
os dedos esfregam - correm
e voltam sem cessar

e então são os meus
já os teus dedos

e são meus dedos
já a tua boca

que vai sorvendo os lábios
dessa boca
que manipulo - conduzo
pensando em tua boca

Ardência funda
planta em movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
em torno
em volta
no centro desses lábios

que a febre toma
engrossa
e vai cedendo a pouco e pouco
nos dedos e na palma

Maria Tereza Horta

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2009
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2008
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2007
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2006
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D